Um ex-funcionário da
Policlínica de Tauá acusou, nesta sexta-feira (9), o deputado Audic Mota e a
diretora da instituição, Carla Veruska, cunhada do parlamentar, de serem os
responsáveis pelo boicote ao atendimento da população na unidade hospitalar. O
homem foi demitido na tarde de hoje.
“Dois dias atrás, eu
recebi a ordem de Antônio Pedro, que é o rapaz que trabalha comigo no CPD
[Centro de Processamento de Dados], que ele, por sua vez, recebeu a ordem da
Carla Veruska verbalmente, que é a diretora geral da Pliclínica, mandando
cancelar a agenda do Parambu”. Segundo o ex-funcionário, Carla estaria tentando
pôr a culpa pelo cancelamento da agenda em funcionários.
Segundo ele, o boicote
ao atendimento na Policlínica foi ordenado por Audic em represália a críticas
recentes por nepotismo contra o deputado e o prefeito do municipio, Carlos
Windson. O gestor indicou a irmã, Luiza Ananias, como secretária executiva da
Policlínica. Já Audic, indicou a cunhada como diretora e a tia, Airles
Cavalcante Mota como diretora financeira da instituição. As indicações foram
publicadas pela imprensa local e gerou uma série de críticas nas redes sociais.
“Eu acredito que tenha
sido uma forma de retaliação pelo que aconteceu nas redes sociais, a questão do
Audic, a presença de Audic no Parambu. Infelizmente, agiu pela emoção e acabou
prejudicando várias famílias”.
“Pelo que eu fiquei
sabendo, eles [direção da Policlínica] emitiram nota botando a culpa nesse
funcionário novo [Antônio Pedro] e a culpa também não é dele. Se for para culpar
alguém, é da Direção da Policlínica, porque nós estávamos lá para receber
ordens. Até hoje de tarde, que eu fui demitido às três horas da tarde. Eu
acredito que, infelizmente, está havendo uma certa perseguição, politicagem,
que política não é dessa forma. Acredito que eu estou sendo punido por uma
coisa que eu estava lá para receber ordem”, desabafa.
A informação é do Ceará News