Duas acadêmicas do curso superior de Tecnologia de Alimentos do Instituto Centec de Quixeramobim se destacaram entre os melhores produtores de queijo artesanal e industrial no concurso realizado no último fim de semana na 11ª Feira de Negócios do Sertão Central, a FAICQ. A disputa contou com 20 concorrentes do Ceará.
A aluna do 3º semestre, Leila Magna Freitas de Abreu, conquistou o terceiro lugar no concurso de Melhor Queijo Coalho do Ceará 2019 na categoria artesanal. Outra aluna do 3º semestre, Mariana Barros, conquistou o segundo lugar no concurso, na categoria industrial. Ela representou a Laticínios Campo Verde.
De acordo com o diretor do Instituto Centec, professor Jardel Paixão, Leila Magna tem uma queijaria artesanal na zona rural de Quixeramobim e trabalha com a família . Mariana Barros deixou de atuar como fisioterapeuta para assumir os negócios da família a Laticínios Campo Verde.
O concurso, realizado desde a primeira edição da FAICQ, é organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae), em parceria com a prefeitura de Quixeramobim, Sindicato Rural (Sinrural), Senar, Laticínios Betânia, Leite Maranguape, Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC) e Governo do Estado.
Tecnologia de Alimentos
“O curso superior de Tecnologia em Alimentos da Fatec Sertão Central desenvolve uma metodologia baseada nos princípios da flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização apresentando estratégias diferenciadas para que os alunos se apropriem dos conhecimentos propostos. Suas unidades curriculares são trabalhadas por meio de aulas teóricas e práticas, transcorrendo estas, em laboratórios, visitas técnicas, dias de campo, seminários e outras. A relação entre as duas modalidades de aula, possibilita ao estudante visualizar as diversas possibilidades de atuação no mercado de trabalho.
O curso prevê ainda atividades de integração com o mercado de trabalho desde o primeiro semestre, tais como: encontros tecnológicos, visitas técnicas, participação em eventos do setor, tanto local, como regional os quais oferecem o compartilhamento de experiências com profissionais da área. As unidades curriculares dos semestres de ensino são trabalhadas de modo a desenvolver competências e habilidades através de estratégias pedagógicas desenvolvidas ao longo do curso.
A tecnologia de alimentos vem aumentando a sua importância na sociedade contemporânea, devido à necessidade de se estabelecerem critérios e normas para as produções quantitativa e qualitativa dos alimentos, visando atender ao contínuo crescimento populacional e tecnológico.
A relevância dessa área evidencia-se pela necessidade de se desenvolver produtos aplicando-se tecnologias modernas na formulação de alimentos, que possibilite praticidade ao consumidor; de se promover o total aproveitamento dos alimentos oriundo dos processos primários da produção agrícola, pecuária e de pesca; e de se ampliar sua vida útil.
As dificuldades relativas à produção de alimentos na região semiárida do Nordeste brasileiro, onde as condições são escassas e peculiares, exigem a absorção de novas tecnologias. A maneira inadequada de obtenção dos alimentos, especialmente no que se refere ao beneficiamento, embalagem processamento e armazenamento, resulta quase sempre em grandes desperdícios.
O setor agroindustrial representa a base da economia cearense, porém, o baixo nível da educação profissional resulta em mão-de-obra desqualificada, fator este que, aliado ao sistema econômico competitivo globalizado e tecnologicamente explorado, gera uma economia insustentável, principalmente para os médios e pequenos empresários.
Dentro dessa visão de qualificação profissional o Instituto Centro de Ensino Tecnológico Centec propõe a criação e implantação do curso Scperior de Tecnologia em Alimentos na região do Sertão Central, no município de Quixeramobim, qualificando profissionais de nível superior para desenvolver tecnologias na agroindústria, apoiando e atendendo órgãos governamentais, indústrias, projetos agroindustriais e em outras atividades afins para manter uma economia sustentável“, explica o diretor do Centec.