
Em comunicado, as entidades profissionais destacam que a música cita a palavra “enfermeira” em um contexto que fala de traições e bebedeira, além de criar situações que não condizem com o exercício profissional da enfermagem. “Além de prestar um desserviço à qualidade musical brasileira, a composição perde uma grande oportunidade de enaltecer o trabalho de homens e mulheres que, diariamente, dispensam cuidados fundamentais à cura de milhares de pacientes em todo o País. Essas são as enfermeiras e os enfermeiros. Aos artistas, autores e produtores brasileiros, que pintam a cena cultural em nosso País, fica o nosso apelo: respeitem a Enfermagem”, declarou o Coren-CE.
Assista desabafo de Gil Mendes:
Gil Mendes comentou o caso em uma série de stories no Instagram. “Estou aqui tentando entender tudo o que está acontecendo, vendo os comentários, vendo a revolta, vendo até onde as pessoas vão com essa história de você chegar numa rede social e julgar, denegrir. Ouçam a canção, entendam a canção, eu falo exatamente o contrário do que vocês estão dizendo”, disse a artista.
“Eu sei a importância que vocês [enfermeiros] têm, eu tenho muitos amigos enfermeiros, eu prestei vestibular para enfermagem Eu jamais iria […] fazer uma coisa sabendo que a gente tem a internet, [jamais] eu iria gravar uma canção que fosse, no meu ponto de vista, tivesse agredindo vocês”, declarou a cantora.
A coluna Puxa o Fole esteve na gravação do clipe “Boqueira”. Confira entrevista:
Gil Mendes afirmou que recebeu mensagens de pessoas a “xingando de todas as formas” e disse os internautas estão “simplesmente julgando”. Ainda no vídeo, ela pede para que as pessoas ouçam e entendam a música. “Quero me desculpar se foi isso que vocês entenderam. Eu não cantaria uma música que falasse de nenhuma profissão, rebaixando ninguém. Jamais eu nem Naiara [Azevedo] ou qualquer pessoa, se entendesse que era assim, não ia gravar”.